
As paralisações por causa do coronavírus já causam preocupações sobre perdas de emprego, redução de salários e até mesmo no fechamento de várias empresas de todos os setores. Se essa problemática estiver batendo na sua porta, não estamos aqui para negativar ainda mais a situação. Será que pode haver uma esperança com a nova medida anunciada pelo Governo Federal que libera uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos?
A estimativa é de liberação de R$ 40 bilhões para este público, que está entre os mais afetados diante a pandemia da Covid-19. De acordo com a proposta, a medida deve beneficiar 1,4 milhão de empresas, atingindo 12,2 milhões de trabalhadores.
O crédito financiar dois meses da folha de pagamento, com volume de R$ 20 bilhões por mês. O limite de financiamento é de dois salários mínimos. Ou seja, se o trabalhador ganha mais de dois salários mínimos, a empresa terá que complementar o salário. Ao contratar o crédito, a empresa assume o compromisso de que não demitir o funcionário nesse período de dois meses.
Abaixo, mais informações sobre o tema para você refletir e avaliar se pode ser um ajuda neste momento em que o mundo todo está passando:
Quais as regras para acessar o crédito?
- O crédito será destinado a empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 10 milhões;
- O dinheiro será exclusivo para a folha de pagamento e vai direto para o funcionário;
- A empresa terá seis meses de carência e 36 meses para quitar a dívida;
- A taxa de juros será de 3,75% ao ano (atual taxa Selic)
A linha de crédito pode ser utilizada para outras despesas?
Não. Ela é exclusiva para a folha de pagamento.
O financiamento vai cobrir todos os salários?
Não. O financiamento é somente para até dois salários mínimos por trabalhador por mês, ou seja, R$ 2.090.
E os salários mais altos?
Como a linha de crédito é limitada a dois salários mínimos por trabalhador, o empresário terá que complementar o valor de quem ganha acima disso.
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